O Doente com Cefaleia
- EmergenciasUNO
- 19 de jun.
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MANUAL DE EMERGÊNCIAS 2025
A cefaleia, manifestação clínica ubíqua que desafia tanto a paciência como o discernimento diagnóstico, refere-se à sensação de dor ou desconforto na região craniana.
Este sintoma, apesar de comum, pode ter uma ampla variedade de causas e fatores precipitantes, o que realça a importância de uma avaliação cuidadosa e direcionada no contexto do Serviço de Urgência.
Causas
As causas de cefaleia são variadas, desde tensões musculares e enxaquecas até patologias mais graves, como hemorragia subaracnoideia ou hipertensão intracraniana. A história clínica detalhada — com especial atenção à qualidade, duração e características da dor — aliada ao exame físico e a exames complementares como a tomografia computorizada, são essenciais para identificar a etiologia subjacente.
Devem também ser considerados fatores desencadeantes como stress, privação de sono, consumo de certos alimentos ou alterações hormonais. Uma avaliação abrangente permite distinguir entre cefaleia primária e secundária, orientando adequadamente o tratamento.
Abordagem no Serviço de Urgência
A abordagem à cefaleia no Serviço de Urgência requer uma avaliação individualizada e específica. A administração de analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides ou agentes anti-enxaquecosos pode ser adequada para o alívio da dor.
Nos casos de cefaleia secundária, como na enxaqueca complicada ou cefaleia associada a doenças médicas, o tratamento da causa subjacente é fundamental.
A avaliação de sinais de alarme — como o início súbito e intenso da dor, perda de consciência ou presença de défices neurológicos — é crucial para excluir condições potencialmente graves.
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