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LESÕES DO FÉMUR

MANUAL DE EMERGÊNCIAS MENORES



As lesões do fémur, que afetam o osso longo e robusto da coxa, podem variar desde fraturas simples até lesões complexas que exigem intervenção cirúrgica urgente.


Sendo o fémur fundamental para a mobilidade e responsável por suportar uma parte significativa do peso corporal, as lesões deste osso têm um impacto relevante na funcionalidade e qualidade de vida do paciente. Eis como um médico de urgência aborda estas situações num serviço de urgência hospitalar.


Categoria

Descrição

Fraturas do Fémur


Fratura da cabeça femoral

Fratura na extremidade superior do fémur, na articulação com a bacia. Dor intensa na virilha, incapacidade de mover a perna, deformidade.

Fratura do colo femoral

Fratura abaixo da cabeça do fémur. Dor na virilha, limitação da carga e mobilidade reduzida da perna.

Fratura intertrocantérica

Entre o trocânter maior e menor. Dor na anca, incapacidade de mobilizar a perna e deformidade visível.

Fratura do trocânter maior/menor

No trocânter maior: dor na anca e glúteos. No trocânter menor: dor na virilha e face interna da coxa.

Fratura diafisária

Fratura do corpo do fémur. Dor intensa, encurtamento e deformidade da perna, incapacidade de movimentar.

Fratura supracondiliana

Fratura acima do joelho. Dor severa, edema articular e limitação de movimento.

Fratura condilar

Na extremidade inferior do fémur, junto ao joelho. Dor, edema e restrição de movimento.

Luxações do Fémur


Luxação posterior da cabeça femoral

Deslocação da cabeça femoral para trás do acetábulo. Dor intensa, rotação interna e adução da perna.

Luxação anterior da cabeça femoral

Deslocação da cabeça femoral para a frente. Dor na anca, rotação externa e abdução da perna.

Lesões de Tecidos Moles


Entorses e distensões

Lesões ligamentares e musculares. Dor localizada, edema e limitação funcional.

Contusões e hematomas

Por trauma direto. Dor, inchaço e equimoses na região afetada.

Lesões Vasculares e Nervosas


Lesão vascular

Danos em vasos sanguíneos associados a fraturas. Sinais de choque: palidez, hipotensão, sudorese.

Lesão nervosa

Danos neurológicos próximos à fratura. Fraqueza, alterações sensoriais, disfunção esfincteriana.

Fraturas por Stress

Fraturas por microtrauma repetitivo. Dor progressiva com a atividade, melhora com repouso.

Secção

Detalhes

Avaliação Inicial

História clínica e exame físico: Análise do mecanismo de trauma, dor, função do membro, e sinais de compromisso vascular ou neurológico.


Imobilização: Uso de talas ou dispositivos imobilizadores para estabilizar o fémur e aliviar a dor.

Exames Complementares

Radiografia: Para identificar fraturas ou luxações.


TC (TAC): Para avaliar fraturas complexas ou envolvimento de tecidos moles.


RM: Avaliação de lesões por stress e estruturas ligamentares/musculares.

Tratamento Inicial

Controlo da dor: Administração de analgésicos e anti-inflamatórios (AINEs ou opioides).


Lesões de tecidos moles: Gelo, elevação do membro e compressas para reduzir inflamação.

Intervenção Cirúrgica

Fraturas e luxações: Realinhamento ósseo e estabilização cirúrgica quando necessário.


Lesões vasculares/nervosas: Cirurgia para reparação vascular ou neurológica nos casos mais graves.

Reabilitação e Seguimento

Fisioterapia: Para restaurar a força e mobilidade do membro inferior.


Monitorização contínua: Prevenção de complicações como infecções, não consolidação óssea, tromboembolismo ou limitação funcional prolongada.


Protocolo de Atuação


Secção

Detalhes

Avaliação Inicial

História clínica e exame físico: Análise do mecanismo de trauma, dor, função do membro, e sinais de compromisso vascular ou neurológico.


Imobilização: Uso de talas ou dispositivos imobilizadores para estabilizar o fémur e aliviar a dor.

Exames Complementares

Radiografia: Para identificar fraturas ou luxações.


TC (TAC): Para avaliar fraturas complexas ou envolvimento de tecidos moles.


RM: Avaliação de lesões por stress e estruturas ligamentares/musculares.

Tratamento Inicial

Controlo da dor: Administração de analgésicos e anti-inflamatórios (AINEs ou opioides).


Lesões de tecidos moles: Gelo, elevação do membro e compressas para reduzir inflamação.

Intervenção Cirúrgica

Fraturas e luxações: Realinhamento ósseo e estabilização cirúrgica quando necessário.


Lesões vasculares/nervosas: Cirurgia para reparação vascular ou neurológica nos casos mais graves.

Reabilitação e Seguimento

Fisioterapia: Para restaurar a força e mobilidade do membro inferior.


Monitorização contínua: Prevenção de complicações como infecções, não consolidação óssea, tromboembolismo ou limitação funcional prolongada.


 
 
 

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